22/11/2010
Sinergia Rexroth e Distribuidores nas Hidrelétricas
Neste ano a Bosch Rexroth intensificou, em conjunto com os Distribuidores, os trabalhos técnicos nas companhias de energia elétrica. Além das recuperações de cilindros hidráulicos, também foram realizados projetos de modernizações dos equipamentos hidráulicos, tais como blocos, válvulas em gerais, motobombas, bombas, entre outros.
Estas visitas técnicas realizadas em conjunto, facilitaram e ampliaram o relacionamento dos Distribuidores nas hidrelétricas,criando assim muitas oportunidades de negócios para os mesmos, onde algumas já foram, inclusive, concretizadas.
Responsabilidade pelo Conteúdo da Informação: DCBR/HRL | José Carlos Yamasaki e Fernando Silvano (DCBR/SLI)
25/10/2010
Produção mundial de aço cresce 0,9% em setembro
LONDRES - A produção de aço global subiu levemente em setembro sobre igual mês do ano passado, enquanto a produção de China e Brasil registrou retração, informou a Associação Mundial do Aço. A produção mundial no mês passado totalizou 112 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 0,9% na comparação com setembro de 2009. Em relação a setembro de 2008, quando a crise econômica global começou a afetar a produção de aço, a produção mostrou alta de 3,5%.
Na China, maior produtor de aço do mundo, a produção caiu 5,9% para 47,9 milhões de toneladas em relação a setembro de 2009. No Brasil, houve queda de 1,2% para 2,7 milhões de toneladas.
A utilização da capacidade instalada de aço nos 66 países da associação subiu levemente para 74,4% em setembro, de 73,3% em agosto. O uso da capacidade, no entanto, ficou 3,8 pontos porcentuais abaixo do dado de setembro do ano passado.
O Japão produziu 9,2 milhões de toneladas em setembro, um aumento de 11,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a Coreia do Sul produziu 4,7 milhões de toneladas, um alta de 3,2%. Os EUA produziram 6,6 milhões de toneladas, um aumento de 15%.
Na União Europeia, a Alemanha produziu 3,3 milhões de toneladas, um aumento de 4,1%. A Itália produziu 2,3 milhões de toneladas, crescimento de 19,8%. Na Espanha, a produção foi de 1,4 milhão de toneladas, um declínio de 1,2% na comparação com setembro de 2009.
A Turquia produziu 2,5 milhões de toneladas, alta de 17,9% sobre setembro de 2009.
As informações são da Dow Jones.
05/10/2010
Montadoras apresentam na França carros que serão lançados no Brasil
Montadoras apresentam na França carros que serão lançados no Brasil
Fabricantes como Volkswagen, Renault, Peugeot e Citroën escondem suas estratégias, para apresentá-las no Salão de São Paulo, mas expõem em Paris os modelos que chegarão em breve ao mercado brasileiro
Andrei Netto, de O Estado de S. Paulo
A 110ª edição do Salão do Automóvel de Paris, o evento que abre as portas neste sábado e marca a retomada internacional da indústria automotiva após dois anos de crise financeira, prejuízos bilionários, fusões, aquisições e recessão no mercado, também serve de prévia de outra exposição do gênero: o 26.º Salão do Automóvel de São Paulo.
Na capital francesa, executivos das filiais brasileiras tentam esconder o jogo, ou revelam a conta-gotas os produtos que lançarão em outubro no Brasil.
A previsão de lançamentos começam pela Volkswagen. Segundo admite a montadora, pelo menos três modelos expostos em Paris deverão rodar nas ruas brasileiras depois de serem apresentados no Salão de São Paulo. São eles o Passat Sedan, um dos clássicos da indústria alemã, apresentado em première em Paris, o sedã Jetta e a picape Touareg. O problema: nenhum dos três modelos será fabricado no Brasil. Eles serão importados e logo suas perspectivas de preços - não reveladas - são bem superiores aos praticados na Europa. Nas melhores promoções, uma Touareg não sai por menos de € 33 mil na França - ou R$ 76 mil.
Ainda entre as líderes do mercado, a Renault, quinta colocada, confirmou ontem a intenção de trazer para o Brasil dois de seus novos modelos, e ambos com fabricação local. O primeiro é o sedã top de linha Fluence, que na Europa se destaca por dispor, entre seus opcionais, de uma linha de motores elétricos. Na França, essa versão será vendida a € 21,3 mil. No Brasil, a opção será diferente. Apostando na tecnologia flex, e não nos carros elétricos - como acontece na matriz -, a Renault vai fazer uma versão com motores a combustão. A versão dos propulsores não foi revelada. "Vocês verão no Salão de São Paulo", prometeu ontem Jean-Michel Jalinier, diretor-presidente da Renault Brasil.
Outro novo modelo da montadora francesa será o Duster, que no Brasil concorrerá no segmento da Ford Ecosport. Veículo produzido na Europa pela Dacia e vendido a partir de € 11,9 mil, o Duster seguirá a lógica bem sucedida do Sandero: transformar um carro low cost europeu em um objeto de desejo no Brasil, onde adotará a bandeira Renault. Para tanto, a montadora se esforça para apresentá-lo como um autêntico projeto brasileiro.
Outro grupo que apresenta na França modelos que rodarão no Brasil em um futuro breve é a PSA Peugeot Citroën. Em plena transformação de linhas na Europa, as duas montadoras levarão para o são brasileiro um toque refinado. Peugeot vem com o sedã de luxo 508 - que em sua versão original oferece a opção de motor híbrido, além de uma máquina superesportiva: o RCZ, que muitos chamarão de versão - ou cópia - francesa do alemão Audi TT.
Já Citroën começa a reformar sua linha importando uma família de veículos recém lançada na Europa: a DS. Em São Paulo, será possível conferir o cupê DS3 e seu irmão maior, o DS4, dois sucessos de venda na França, com filas de espera de até dois meses. "Não queremos fazer o apelo do racional, só do carro popular. Queremos vender objetos do desejo", explicou o presidente da Citroën Brasil, Ivan Segal.
Suspense
Dentre os líderes, Fiat, General Motors e Ford ou guardam segredos a sete chaves, ou estão mais tímidas. No lado italiano, permanece o suspense em torno da chegada ao Brasil do Bravo, o cupê médio que faz sucesso na Itália, mas enfrenta dificuldades em outros países da Europa. No mais, estão em exposição em Paris o 500, sucesso absoluto, e o Grand Punto, cujas vendas vão bem, mas a revenda nem sempre tem boa aceitação.
Do lado norte-americano, o segredo é total. Na Europa, o grupo usa a marca Opel, e assim disfarça ainda melhor suas perspectivas para o mercado brasileiro. Na Ford, o discurso é ainda mais claro: "Nenhum veículo daqui vai para o Brasil", garante Rogélio Golfarb diretor de assuntos corporativos da montadora.
04/10/2010
World Steel eleva previsão de aumento de demanda por aço para 13,1% em 2010
World Steel eleva previsão de aumento de demanda por aço para 13,1% em 2010
A previsão original era de que a demanda cresceria 8,4% neste ano
Clarissa Mangueira, da Agência Estado
TÓQUIO - O World Steel Association revisou para cima sua previsão para o consumo mundial de aço neste ano, citando a demanda mais forte do que o esperado na Europa e América do Norte, mas advertiu que a taxa de crescimento vai desacelerar no próximo ano e os desafios permanecem para os fornecedores de aço.
A associação agora prevê que o consumo mundial de aço deverá crescer 13,1% em 2010, para um volume recorde de 1,27 bilhão de toneladas, e 5,3% em 2011, graças ao aumento da demanda de economias emergentes, como a China e a Índia. A previsão original da World Steel era de que a demanda cresceria 8,4% neste ano.
A World Steel também afirmou que convidou um executivo de uma siderúrgica chinesa para assumir um cargo importante no seu conselho. Junto com o presidente da JFE Holdings Inc., Hajime Bada, que irá se tornar chairman da associação, o grupo também elegeu o diretor-geral da Anshan Iron and Steel Corp., Xiaogang Zhang, como vice-chairman.
A associação alertou que os riscos permanecem para a indústria siderúrgica. A demanda nos países desenvolvidos continua bem abaixo dos níveis vistos antes da desaceleração econômica mundial que começou em 2008 e as perspectivas para a China - o maior mercado de aço do mundo - são difíceis de prever, afirmou o atual chairman da World Steel, Paolo Rocca, durante uma conferência anual da associação em Tóquio.
As informações são da Dow Jones.
28/09/2010
O Simea -Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, realizado pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva nos dias 22 e 23 de setembro, levantou a discussão ambiental. O evento debateu como as novas normas e exigências de sustentabilidade têm moldado o avanço da indústria automotiva.
O presidente da entidade, José Edison Parro, afirmou em entrevista para Automotive Business que no Brasil o etanol deve ditar as regras por um bom tempo. “Com certeza continuaremos avançando com o combustível que deu certo na região. Podemos pensar no desenvolvimento local de veículos híbridos que utilizem álcool”, afirmou, dando pistas de para onde o setor automotivo nacional caminha a médio e longo prazo.
A expectativa em torno do combustível foi confirmada pelo diretor da Anp – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Allan Kardec Duailibe. O executivo comentou que o etanol tem espaço garantido no Brasil e agora precisa criar condições para avançar como uma possível solução para outros países. “Cerca de 50% da nossa frota de veículos leves já é flex. Agora precisamos de força para mostrar que o etanol pode ser uma alternativa interessante para o mundo”, defende.
Duailibe conta que o Brasil já sai na frente na busca de uma fonte energética mais sustentável para os veículos. Enquanto 46% dos combustíveis são renováveis no País, a média para o resto do globo é de apenas 12%. Com uma agenda mundial de severas reduções nas emissões de gases do efeito estufa até 2030, o diretor acredita que este é o momento ideal para que o etanol ganhe participação.
A Cetesb, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, aponta que as normas mais rígidas devem impulsionar o avanço tecnológico. “As legislações que determinam limites de emissões no Brasil só trouxeram benefícios. Isso inclui o desenvolvimento de mecanismos para tornar os veículos menos poluentes”, destaca Olimpio Alvares Júnior, responsável pela área de monitoramento das emissões de veículos diesel.
Um exemplo disso é o dado fornecido por Kurt Engeljehringer, gerente de emissões da AVL. Segundo ele, o volume de poluentes emitidos pela frota mundial está no mesmo nível do registrado em 1955, quando o número de veículos era bem menor. (Automotive Business/Giovanna Riato)